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Em sessão rápida, vice assume prefeitura de Terenos e pede ajuda de servidores

Publicado em 12/09/2025 Editoria: Cidade


Sessão solente de posse do prefeito interino de Terenos (Foto: Henrique Kawaminami)

Sessão solente de posse do prefeito interino de Terenos (Foto: Henrique Kawaminami)

Médico Arlindo Landolfi Filho é empossado no cargo após a prisão do titular em investigação por corrupção

Em pouco mais de 10 minutos, a sessão solene na Câmara Municipal de Terenos empossou o médico Arlindo Landolfi Filho (Republicanos), o Doutor Arlindo, como prefeito interino da cidade, em decorrência da prisão do titular, Henrique Wancura Budke (PSDB), na Operação Spotless.

A posse foi referendada após o juramento, em que o prefeito interino se comprometeu a cumprir a Constituição Federal, a Lei Orgânica do Município, observar a lei e exercer o cargo com lealdade.

“Mais do que nunca vou precisar da ajuda de vocês”, disse o prefeito empossado, dirigindo-se aos vereadores e aos presentes na sessão. “Queria ratificar meu compromisso com lealdade, honestidade e transparência. Sei da grandeza desse novo desafio que estou enfrentando e sei também do anseio de cada um de vocês nesse momento. Não será tarefa fácil”.

Ainda no breve discurso, logo após o juramento, pediu ajuda aos servidores. “Professores, quero que deem aula como se fosse para seus filhos; meus amigos da saúde, cuidem como se estivessem cuidando de um familiar seu”.

Doutor Arlindo foi eleito em 2024 como vice-prefeito na coligação Federação PSDB/Federação Brasil da Esperança, que inclui Republicanos, Cidadania, PDT, PSD, PT, PCdoB e PV. Na prestação de contas apresentada à Justiça Federal, consta a declaração de R$ 2,559 milhões em bens, como uma empresa de moda infantil, carros e apartamentos.

A Operação Spotless, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), levou à prisão do prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), suspeito de chefiar um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos. A ação, realizada na terça-feira (9), cumpriu 16 mandados de prisão e 59 de busca e apreensão em Campo Grande e Terenos, em diferentes endereços ligados à administração municipal e a empresários do setor da construção civil.

Segundo as investigações, o esquema direcionava contratos de obras públicas para empresas previamente escolhidas, em troca do pagamento de propinas. Entre 2021 e 2024, Budke teria recebido R$ 646 mil, referentes a contratos de reformas e ampliações de escolas municipais.



› FONTE: Campo Grande News