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Contrabandistas usavam grupos de WhatsApp para driblar fiscalização em rodovias

Publicado em 10/11/2022 Editoria: Cidade


 
Administradora dos grupos "Bora Bora" cobrava ingresso por pessoa e faturou R$ 20 mil em 2021 com o esquema
 
 
A Polícia Federal de Três Lagoas cumpre 11 mandados de busca e apreensão em cinco municípios paulistas para reprimir a ação de contrabandistas de cigarros, que usavam rodovias em MS para o transporte da mercadoria.
 
A quadrilha usava aplicativos de mensagens, todos denominados “Bora Bora” para trocar informações, em tempo real, sobre fiscalizações nas rodovias entre MS e SP. Somente no ano passado, administradora faturou R$ 20 mil cobrando ingresso de participantes.
 
A investigação teve início em 2021, após a prisão em flagrante de três homens em Três Lagoas, transportando carga de cigarros de origem estrangeira.
 
Com o aprofundamento das investigações, a PF descobriu o esquema dos contrabandistas, que usavam três grupos no WhatsApp chamados “Bora Bora”. Uma das investigadas, administradora do grupo, cobrava R$ 50,00 por pessoa para ingresso, passando a receber informações sobre fiscalização. Somente no ano de 2021, estima-se que a administradora tenha arrecadado cerca de R$ 20 mil com o grupo.
 
Estão sendo cumpridos onze mandados de busca e apreensão nos municípios de Presidente Prudente, Presidente Epitácio, Santo Anastácio, Marília e Jales.
 
Os investigados irão responder pelos delitos de contrabando e organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 13 anos de reclusão.


› FONTE: Campo Grande News