A greve dos motoristas do transporte coletivo em Campo Grande provocou transtornos generalizados na manhã desta segunda-feira, mesmo após decisão judicial determinar que 70% da frota deveria continuar circulando. Ônibus permaneceram nas garagens, terminais amanheceram vazios e milhares de passageiros ficaram sem opção de deslocamento.
Com a paralisação, os aplicativos de transporte registraram aumento expressivo nos valores das corridas, que chegaram a ficar até 70% mais caras, dependendo do horário e do trajeto. Em deslocamentos dos bairros mais afastados para a região central, usuários relataram pagar quase o dobro do valor habitual, além da demora para conseguir motoristas disponíveis.
Trabalhadores e estudantes foram os mais afetados, muitos precisando sair mais cedo de casa, caminhar longas distâncias ou recorrer a alternativas mais caras para não faltar ao trabalho e à escola. A paralisação atinge diretamente mais de 100 mil pessoas que dependem diariamente do transporte público na Capital.
Enquanto persiste o impasse entre empresas, sindicato e Prefeitura, a população segue arcando com os impactos imediatos da greve, enfrentando dificuldades de mobilidade e aumento no custo do deslocamento diário.