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Três são presos por furto de equipamentos de energia de projeto no Pantanal

Publicado em 13/12/2025 Editoria: Polícia


Ministério Público deflagrou segunda fase da operação na sexta-feira e cumpriu 11 mandados de busca

Três suspeitos de integrarem esquema de furto e receptação de equipamentos de energia foram presos durante a 2ª fase da operação Apagão, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que investiga interrupções no fornecimento em comunidades no Pantanal.

Nesta nova etapa, foram cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão nas cidades de Corumbá, Ladário e Campo Grande. A ação é conduzida pela UICC (Unidade de Investigação de Crimes Cibernéticos) e pelo Gaeco, com apoio da 4ª Promotoria de Justiça de Corumbá e de forças especializadas da Polícia Militar.

Durante o cumprimento dos mandados, houve prisão em flagrante, além da apreensão de munições e diversos objetos que agora passam por perícia.

A investigação começou após registros de furtos de equipamentos na concessionária Energisa, utilizados no projeto “Ilumina Pantanal”. A empresa, que fica em Corumbá, estaria vendendo os materiais, muitos deles de alto valor e importados.

Segundo o Ministério Público, o esquema criminoso deixou prejuízos para a concessionária e também para os moradores da região pantaneira, já que sofreram diversas interrupções e falhas no fornecimento de energia elétrica.

Nesta segunda, o MP aprofunda a apuração sobre a receptação qualificada e a possível ligação do esquema com o comércio ilegal de armas.

O nome da operação faz referência ao impacto direto dos crimes, que deixaram moradores do Pantanal sem energia elétrica por períodos prolongados, afetando atividades básicas e a qualidade de vida da população local.

Primeira fase

A primeira fase da Operação Apagão foi deflagrada em 10 de junho. Na ocasião, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Corumbá e Campo Grande, e um dos principais investigados acabou preso em flagrante.

Na primeira etapa foram apreendidas armas de fogo, munições e equipamentos de energia de alto valor, como inversores, baterias, controladores de carga e placas metálicas. O material furtado era retirado de áreas de difícil acesso e posteriormente revendido de forma ilegal, causando prejuízos.

 



› FONTE: Campo Grande News