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Mulher é baleada pelo ex-marido ao se recusar a entregar celular na Moreninha III

Publicado em 01/10/2025 Editoria: Capital



Ex seria policial militar da reserva; vítima foi socorrida e caso é investigado como feminicídio tentado

 

Mulher de 51 anos foi baleada no pé esquerdo durante uma discussão com o ex-marido, na manhã de terça-feira (30), no bairro Moreninha III, em Campo Grande. O caso ocorreu por volta das 11h15, na esquina da Avenida Grande Floresta com a Rua Anacá, e é investigado como tentativa de feminicídio.

De acordo com informações da Polícia Militar, testemunhas relataram que o ex-marido, policial militar da reserva, de 62 anos, abordou a vítima exigindo acesso ao celular dela. O homem queria ver conversas e também saber quem havia acompanhado a mulher em uma viagem ao interior. Com a recusa, a discussão se intensificou.

Testemunhas que passavam pelo local perceberam a cena e tentaram intervir para cessar a briga. Nesse momento, o homem sacou uma arma de fogo e efetuou três disparos. O último atingiu o pé da vítima, que conseguiu caminhar mancando até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Moreninha.

Na unidade de saúde, a mulher recebeu atendimento emergencial e foi encaminhada para exames de raio-X, que constataram o alojamento de um projétil no pé esquerdo. Em seguida, ela foi transferida para a Santa Casa, onde deve passar por procedimento para a retirada da bala.

Antes de ser encaminhada ao hospital, a vítima contou à polícia que o autor é seu ex-companheiro e que a discussão teve início porque ele queria verificar o conteúdo do celular. Relatou ainda que, devido à agressividade do homem, não conseguiu se desvencilhar até que pedestres intervieram. Em meio à confusão, o ex sacou a arma e atirou.

Após os disparos, o homem fugiu do local em um veículo e até o momento não foi localizado. Equipes do 10º Batalhão da Polícia Militar foram até o endereço do suspeito, no bairro Aero Rancho, mas não o encontraram. No local do crime, os policiais também não localizaram cápsulas das munições.

A vítima, após atendimento médico, deverá ser encaminhada à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde prestará depoimento formal. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio, feminicídio majorado pelo uso de arma de fogo de calibre restrito e lesão corporal dolosa em contexto de violência doméstica.



› FONTE: TopMidia