O documentarista Luiz Ferraz e o diretor de fotografia Rubens Crispim Jr (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Velórios na capital paulista marcam a despedida de Rubens Crispim Júnior e Luiz Fernando Ferraz
Os corpos do documentarista Rubens Crispim Júnior e do cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, mortos no acidente aéreo na Fazenda Barra Mansa, em Aquidauana (MS), serão velados e sepultados em São Paulo nesta segunda-feira (29) e na terça-feira.
Rubens Crispim Júnior recebe homenagens hoje, das 11h30 às 15h30, na Avenida Francisco Falconi, Vila Alpina, com sepultamento no Cemitério São Pedro. Já o corpo de Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz será velado amanhã, das 9h30 às 13h30, na Cinemateca Brasileira, no Largo Senador Raul Cardoso, Vila Clementino, também na capital paulista.
O piloto Marcelo Pereira Barros, que conduzia a aeronave, foi o primeiro a ser sepultado, no sábado (27), no Cemitério Parque Cidade Natureza, em Aquidauana, após velório na Pax Universal. Quanto ao arquiteto chinês Kongjian Yu, o corpo segue em trâmites diplomáticos para translado à China; a última atualização da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) informou que ele passou por necropsia e coleta de material genético na sexta-feira (26).
Avanço da investigação: O relatório preliminar do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), divulgado também na sexta-feira, revelou que o Cessna 175, de prefixo PT-BAN e fabricado em 1958, colidiu com árvores durante a aproximação para pouso, antes de atingir o solo.
A aeronave, que decolou de um aeródromo não cadastrado, fazia voo privado para a pista da fazenda. Inicialmente, havia a hipótese de que uma manada de queixadas teria invadido a pista, obrigando o piloto a arremeter, mas o documento oficial descarta, por ora, essa versão.
Funcionários relataram que o avião deveria pousar por volta das 18h30, mas, após uma primeira tentativa frustrada, perdeu altitude a cerca de 100 metros da cabeceira, explodindo ao tocar o solo. A pista, considerada modelo e usada nas gravações da novela Pantanal em 2022, opera apenas por voo visual e até o pôr do sol.
O Cenipa classifica o caso como “colisão com obstáculo durante pouso”, com danos substanciais à aeronave, e reforça que as conclusões ainda podem mudar no relatório final.
› FONTE: Campo Grande News