Quatro viram réus por execução do braço direito de chefe do tráfico na Nhanhá
Publicado em 19/08/2025
Editoria: Polícia
Kennyd Anderson foi morto a tiros em disputa pelo domínio do comércio de drogas na região.
O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida decidiu mandar a júri popular quatro envolvidos na execução de Kennyd Anderson José Antunes de Oliveira, apontado como “braço direito” de Elpídio da Silva Santos, o Dinho, considerado chefe do tráfico de drogas na Vila Nhanhá e morto a tiros em fevereiro deste ano.
Adailton Pereira de Souza, o “Sementinha”, Cleiton Rodrigues de Oliveira Pereira, o “Cleitinho”, Gustavo da Silva Ribeiro e Wilson Borges dos Santos Junior, o “PT”, foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), em 26 de fevereiro deste ano, pouco mais de um mês da execução.
Ainda de acordo com a denúncia, Adailton forneceu a arma usada na execução e deu as informações a respeito da localização de Kennyd. A motivação foi a disputa pelo tráfico de drogas na região.
O juiz Carlos Alberto Garcete recebeu a denúncia e pronunciou os réus por homicídio qualificado. Com a decisão, os acusados passarão por júri popular, que ainda não teve a data marcada. As defesas de Cleiton e Adailton chegaram a sustentar as teses de impronúncia.
Execução - Kennyd foi abordado por uma dupla em motocicleta Honda CG 160 Fan de cor preta na calçada da Rua Floriano Paula Corrêa, na Vila Nhanhá. Houve discussão e, minutos depois, vizinhos ouviram os disparos de arma de fogo.
A vítima chegou a ser socorrida por testemunhas, mas teve a morte confirmada por socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Além do atendimento médico, equipe da PM (Polícia Militar) esteve no local para isolar a área do crime.
Os suspeitos tentaram fugir com a motocicleta, mas foram atropelados por um automóvel que cruzava a rua. O veículo com placa QAJ6D61 ficou jogado na rua e ambos prosseguiram com a fuga a pé.
› FONTE: Campo Grande News