Os servidores do Governo de Mato Grosso do Sul estão em um local seguro e sua volta já é articulada pelas autoridades
Três servidores do Governo de Mato Grosso do Sul, sendo Ricardo Senna, Crhistinne Maymone e Marcos Espíndola, estão em Israel compondo a comitiva do Consórcio Brasil Central, que participa de uma missão oficial no país para fortalecer a cooperação internacional. Porém, com as novas ofensivas contra o Irã, deixaram as coisas tensas na região.
Por meio de nota, o Consórcio informou que o grupo está em segurança e em constante articulação com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, com a Embaixada do Brasil em Tel Aviv e demais autoridades brasileiras. “Estamos buscando soluções seguras e responsáveis para o retorno da delegação diante do cenário delicado que se desenha na região”, pontua.
O grupo foi para o país para participar da missão entre os dias 7 e 14 de junho, a convite do Governo de Israel, com o apoio da Embaixada de Israel no Brasil, visando fortalecer a cooperação internacional e promover a troca de experiências em áreas estratégicas para o desenvolvimento da região Centro-Oeste.
Mesmo com as dificuldades enfrentadas desde a noite de ontem, a agenda contou com encontros de alto nível com autoridades israelenses, incluindo o Presidente Isaac Herzog e a Primeira-Dama Michal Herzog, além de visitas técnicas voltadas às áreas de segurança pública, saúde, inovação tecnológica, agricultura e desenvolvimento social, tendo resultados positivos.
“Reiteramos que a integridade e a segurança da comitiva é prioridade absoluta neste momento e que todas as medidas estão sendo adotadas com prudência, responsabilidade e atenção total ao cenário internacional”, finaliza a nota.
Ataque contra o Irã - Após meses de ameaças, Israel elevou a tensão no Oriente Médio e realizou bombardeios contra o Irã nesta quinta-feira (12/6). A operação militar acontece oito meses depois de os dois países, que são rivais históricos, se atacarem mutuamente.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram o ataque, classificado-o como “preventivo”. Os alvos, segundo militares israelenses, teriam sido instalações “nucleares em diferentes áreas do Irã”.
No texto, as FDI sinalizaram que o ataque pode ser apenas o início de uma campanha contra o Irã. “Em pouco tempo, dezenas de jatos concluíram a primeira etapa [do ataque], que incluiu ataques a dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares em diferentes áreas do Irã”, informa.
A mídia estatal do Irã divulgou que o comandante-chefe da Guarda Revolucionária (IRGC) do país, Hossein Salami, o comandante sênior do IRGC, Gholamali Rashid, e os cientistas nucleares Fereydoun Abbasi e Mohammad-Mehdi Tehranchi morreram em decorrência dos bombardeios.
› FONTE: TopMidia