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Aquidauana é um dos principais destinos para observação de aves

Publicado em 23/10/2023 Editoria: Turismo


Assessoria de Imprensa da Rota Pantanal Bonito

Assessoria de Imprensa da Rota Pantanal Bonito

Integrando a Rota Turística Pantanal Bonito, Aquidauana (130 km de Campo Grande) vem se destacando como um dos principais destinos de observação de aves de Mato Grosso do Sul, o que ficou evidenciado no Global Big Day, maior evento de birdwatching do mundo, realizado no dia 14 de outubro.
 
Nesta edição, Aquidauana teve dois “hotspots”, a Pousada Aguapé, liderando o Top 10 com 257 registros de espécies, e o Hotel Fazenda Baía das Pedras, com 143. 
 
Dos Top 10 do Brasil em número de registros de aves, Mato Grosso do Sul foi protagonista em sete deles, destacando-se também o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Refúgio da Ilha Ecolodge, Parque Natural Municipal do Pombo (Três Lagoas), Fazenda Alegria (Pantanal da Nhecolândia) e Parque Nacional das Emas.
 
Foram 384 aves observadas no período de 24h do evento, o que corresponde a 56,6% das 678 espécies anotadas para o Estado.
 
Composto pelos biomas Cerrado e Pantanal, Aquidauana possui uma riqueza em avifauna (396 espécies identificadas) que coloca a região como um local perfeito para a prática desta atividade. “Como um segmento consolidada na região das pousadas pantaneiras, a observação de aves, já muita apreciada pelo público estrangeiro, também vem atraindo cada vez mais praticantes locais e do Estado”, informa Youssef Saliba, secretário municipal de Cultura e Turismo. 
 
Por essa razão, o município tem apostado nesse novo produto turístico e apoiado as iniciativas do trade turístico e das organizações ambientais visando aumentar o número de visitantes ao destino. “É indiscutível o potencial de crescimento dessa atividade em Aquidauana. Assim, é muito importante que práticas sustentáveis, de valorização e respeito ao meio ambiente e a cultura local sejam fomentadas e desenvolvidas como prioridade da nossa administração”, completa Saliba.
 
Adesão da população
 
Além das pousadas, que desenvolvem um trabalho muito forte no ecoturismo rural, a área urbana da cidade também tem seus hotspots (pontos quentes) para observar aves, como os parques Lagoa Comprida e Pirizal. Outro local de grande incidência de avefauna é a Estrada Parque (entre os distritos de Piraputanga e Camisão) e seu entorno (margens da Serra de Maracaju e do Rio Aquidauana), onde levantamento de 2020 apontou 190 espécies.
 
Segundo o turismólogo e passarinheiro Leandro Tobias Miranda, um dos incentivadores da atividade em Aquidauana, a população começa a despertar interesse em observar e conhecer as espécies e vivenciar novas experiências em família ou grupos em uma prática saudável e sustentável, a qual anteriormente era concentrada nas pousadas, onde o acesso é mais segmentado. Os hotspots urbanos atraem o olhar mais atento dos aquidauanenses, observa ele.
 
“Nosso município tem tudo para despontar nesse segmento e se tornar um dos principais destinos de aviturismo do Estado”, aponta Leandro, que, ao lado dos colegas David Ledesma e Meiri Gavira, registraram 67 espécies no Parque Lagoa Comprida durante o Global Big Day, em sete horas. Os três são membros do Instituto Morro Azul, que promove o desenvolvimento sociocultural e econômico local, e do Clube de Observadores de Aves de Aquidauana (COA). 
 
Promove o turismo
 
No Estado, a mobilização e facilitação para se integrar aos grupos de observadores de aves durante o Global Big Day e outros eventos são realizadas pelo Instituto Mamede de Pesquisa Ambiental e Ecoturismo, com apoio da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur). Também participam outros parceiros, como clubes de observadores de aves, pousadas rurais, parques municipais, estaduais e federais, RPPNs e com forte adesão da população local.
 
Simone Mamede, presidente do Instituto Mamede, aborda que o Big Day tem contribuído na conservação ambiental, na coleta de dados científicos, através da ciência cidadã, e também no potencial econômico do evento, já que muitas pessoas viajam para observar aves em vários destinos turísticos ‘hotspots’ do Estado. “Isso movimenta pessoas, toda a cadeia do turismo, a economia e promove novos destinos para o turismo de observação de aves”, diz ela.
 
Como acontece o Big Day: Cada pessoa ao fazer a lista de espécies observadas e ao submetê-la à plataforma de ciência cidadã se torna ‘cidadã cientista’, uma vez que contribui para ampliar as informações e o conhecimento científico sobre as aves existentes no mundo. O esforço coletivo para registrar o maior número de espécies possível é para responder às perguntas: quais, quantas e onde estão as aves naquele exato momento. Os dados gerados durante as passarinhadas simultâneas são compartilhados pelos participantes do mundo inteiro via aplicativo eBird.
 


› FONTE: Agecom com informações