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Orquestra indígena de Anastácio se apresenta hoje no Domingão do Huck

Publicado em 06/08/2023 Editoria: Arte e Cultura


Orquestra indígena foi criada em 2013, em Mato Grosso do Sul.
 
Da primeira viagem de avião até aparecer em rede nacional, 20 alunos de Anastácio e Aquidauana estão realizando mais um sonho: continuar mostrando que a primeira orquestra indígena terena de Mato Grosso do Sul segue na luta. Criado em 2013, o projeto foi convidado para se apresentar no programa Caldeirão do Hulk neste domingo (6).
 
Coordenador do projeto e articulador territorial, Alessandro Cintra explica que alegria e ansiedade tem se misturado entre os integrantes da orquestra durante os últimos meses. Empenhados para a participação no programa da TV Globo, os jovens saíram de Mato Grosso do Sul ontem.
 
Sobre os preparativos para a apresentação, Alessandro comenta que os dias foram bastante exaustivos. “Durante o trajeto do voo, os alunos ficaram muito eufóricos porque foi o primeiro voo de avião. Além disso, a apresentação será juntamente com a cantora Gaby Amarantos”.
 
Ao todo, a delegação é composta por 27 membros, sendo que 20 são os alunos indígenas e não indígenas da orquestra, todos de Anastácio e Aquidauana.
 
Com a participação no programa, Alessandro comenta que o objetivo é conquistar novas fontes de apoio, “queremos realizar o nosso sonho, que é a construção da sede do Ressoarte, já que hoje ela é alugada”.
 
Entre os detalhes da apresentação, ele pontua que a fundadora da ONG, Maria Cristina Pacheco, também será homenageada pelos 15 anos de serviços prestados.
 
Tendo iniciado os trabalhos em 2013, a orquestra foi criada com apoio do Instituto Oi Futuro. Já no ano seguinte, as ações começaram a tomar proporções nacionais com a seleção pelo Ministério da Cultura.
 
Na época, os jovens foram levados para um ciclo de apresentações durante a Copa do Mundo, realizada no Rio de Janeiro. Integrando o Instituto Ressoarte, o nome da orquestra significa “modo sábio de viver”.
 
Após o período de pandemia, a orquestra passou por uma reestruturação e, agora, o novo motivo de orgulho conquistado é a ansiedade para se apresentar em rede nacional.
 
“O reconhecimento por parte da Rede Globo, do Luciano Huck e de todos os envolvidos só revela que o Ressoarte está no caminho certo, empreendendo sonhos e salvando vidas”, diz Alessandro.
 
De acordo com os representantes da orquestra, o projeto tem como intuito ensinar a música instrumental para as crianças e adolescentes indígenas da etnia terena e alunos da rede pública de ensino.
 
Compondo o grupo, o projeto possui o professor e musicista Vitor Junior Pacheco, que é responsável pelo ensino musical e espetáculos da orquestra, Adriano Castro e apoio administrativo de Carol Mendes.
 
Já em relação ao Instituto Ressoarte, a direção-geral é de Maria Cristina Pacheco, uma mestra indígena da etnia terena. Há 30 anos, Maria atua no desenvolvimento cultural da região em que vive.
 


› FONTE: Campo Grande News