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R$ 37,7 milhões do PNAE beneficiam 580 mil alunos no Mato Grosso do Sul

Publicado em 12/07/2023 Editoria: Educação


Programa Nacional de Alimentação Escolar, reajustado neste ano pelo Governo Federal, resultou na melhoria da qualidade da merenda em 1.454 escolas do estado
 
Com valores reajustados em 2023 pelo Governo Federal após cinco anos sem correção, o Mato Grosso do Sul recebeu, no primeiro semestre, R$ 37,77 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para aplicação no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
 
Os recursos, transferidos entre fevereiro e junho, tanto para a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, na esfera estadual, quanto para as prefeituras, na esfera municipal, foram aplicados na melhoria dos cardápios servidos na merenda de 1.454 escolas do estado, beneficiando um total de 580,67 mil alunos.
 
Campo Grande foi a cidade que mais recebeu recursos, com R$ 7,22 milhões em repasses municipais. Os valores beneficiaram 114,23 mil alunos de 241 escolas da capital. Na sequência, Dourados, com R&65284; 2,17 milhões e 31,37 mil alunos beneficiados em 90 escolas, e Três Lagoas, com R$ 1,28 milhão e 18,53 mil alunos em 39 escolas, foram os municípios sul-mato-grossenses com mais recursos transferidos pelas prefeituras.
 
BRASIL — Nos seis primeiros meses do ano, o Ministério da Educação já repassou um total de R$ 2,5 bilhões para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Após seis anos sem reajuste, o Governo Federal aumentou, em março, o valor repassado aos estados e municípios pelo PNAE.
 
O Programa é administrado pelo FNDE, autarquia vinculada ao MEC. Ao longo de 2023, serão R&65284; 5,5 bilhões para melhorias da alimentação escolar de cerca de 40 milhões de estudantes da educação básica pública em, aproximadamente, 150 mil escolas do país.
 
Para os ensinos médio e fundamental, que representam mais de 70% dos alunos atendidos pelo programa, o reajuste foi de 39%. Para os estudantes da pré-escola e escolas indígenas e quilombolas, o aumento alcançou o patamar de 35%. Para as demais etapas e modalidades, a correção foi de 28%. &8239;
 
REGIÕES — Na divisão por regiões, a Sudeste concentra o maior número de escolas, alunos e recursos. São 14,9 milhões de estudantes, em 44,7 mil unidades de ensino, que receberam um repasse de R&65284; 941 milhões nos seis primeiros meses de 2023.
 
Na sequência aparece a Região Nordeste. Lá, 11,6 milhões de alunos foram contemplados com recursos do PNAE, em 50 mil escolas, a partir de um aporte de R&65284; 795 milhões. No Sul, há 5,4 milhões de estudantes beneficiados, em 21,2 mil unidades de ensino, com um repasse de R&65284; 326 milhões.
 
O Norte, por sua vez, contabiliza 4,4 milhões de estudantes, em 20,3 mil escolas, e um investimento de R&65284; 252 milhões. Por fim, são 3 milhões de alunos na região Centro-Oeste, em 8,2 mil escolas, entre estaduais e municipais, a partir de R&65284; 193 milhões em recursos.
 
OBRAS — Outra iniciativa do MEC nos primeiros seis meses foi a criação do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica, para concluir aproximadamente 3.600 obras de infraestrutura escolar paralisadas ou inacabadas em todo o país, segundo o cadastro atualizado pelo FNDE.
 
INTEGRAL — O Governo Federal também trabalha no Programa Educação em Tempo Integral. Com R&65284; 4 bilhões em recursos repassados a estados e municípios, o objetivo é ampliar em 1 milhão de matrículas, numa primeira etapa, a oferta em tempo integral nas escolas de educação básica de todo o Brasil. A meta é alcançar, até 2026, 3,2 milhões de matrículas.
 
ALFABETIZADA — Outra ação estratégica no campo da educação é o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que já conta com a adesão de todos os estados e de 83% dos municípios. O Governo Federal investirá cerca de R&65284; 3,5 bilhões no programa ao longo dos próximos anos e o objetivo é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao fim do segundo ano do ensino fundamental, além de recuperar o aprendizado dos alunos matriculados no terceiro, quarto e quinto anos, que tiveram o desempenho afetado pela pandemia.
 
 


› FONTE: Secretaria de Comunicação da Presidência da República