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Jovem foi assassinado menos de 24 horas após ser acusado de estuprar criança

Publicado em 25/07/2022 Editoria: Polícia


Rapaz executado enquanto almoçava no Jardim Noroeste foi denunciado pela cunhada
 
O jovem executado no início da tarde desta segunda-feira (25), no Jardim Noroeste, em Campo Grande, era suspeito de abusar de uma menina, de 4 anos. Rogério Baez Fernandes, de 19 anos, foi denunciado por volta das 16h domingo (24), por estupro de uma criança, conforme boletim de ocorrência registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
 
Quem procurou a polícia ontem foi a tia da menina, depois que ela reclamou de dores nas partes íntimas durante o banho. O crime, conforme relatado, aconteceu no Jardim Colibri, também na Capital.
 
A tia, de 28 anos, narra que questionou a sobrinha porque estava doendo e a garotinha respondeu que o padrasto a teria tocado com o dedo e que “doeu muito”. A denunciante afirma ainda que a mãe da vítima soube do ocorrido, mas não deu queixa.
 
A execução - Na tarde de hoje, por volta das 13h, o rapaz estava almoçando em casa, numa cama, quando dois homens entraram na residência e o mataram com vários tiros na cabeça. O pai e a mãe de Rogério estavam em casa.
 
“Ouvi pelo menos 10 tiros”, afirmou uma vizinha, que por medo, pediu para não ter nenhum detalhe sobre a sua identidade revelado. Essa testemunha conta que após ouvir os disparos foi até a rua e chegou a ver dois homens saírem da residência da vítima. Em seguida, o VW Gol preto e uma motocicleta passaram pela via em alta velocidade.
 
A mulher relata que entrou na casa do vizinho e o jovem, chamado por ela de Rogerinho, já morto. “Foi tudo na cabeça. Nenhum tiro no corpo”.
 
Logo após o assassinato, o boato na vizinhança já era de que a ordem para a execução havia saído de dentro de presídio, porque o avô da criança seria um detento.
 
A casa onde aconteceu a morte fica na Rua da Conquista a uma quadra do Complexo Penal de Campo Grande.
 
O crime mobilizou o Corpo de Bombeiros e equipes da PM (Polícia Militar), Batalhão de Choque, GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil e a perícia. O delegado Reginaldo Salomão também está no local.


› FONTE: Campo Grande News