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Dois anos após ser absolvido, agente penal volta a ser julgado por morte em show

Publicado em 14/06/2022 Editoria: Cidade


Joseilton Cardoso matou a tiros Adilson Ferreira e foi absolvido pela Justiça, sob alegaçao de legítima defesa
 
 
Dois anos após ser absolvido, o agente penitenciário federal Joseilton de Souza Cardoso, 41 anos, será submetido a júri popular pela morte do pedreiro Adilson Silva Ferreira dos Santos, assassinado a tiros em 2017.
 
O crime aconteceu na madrugada do dia 24 de setembro daquele ano, no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, por conta de discussão ocorrida durante show sertanejo.
 
Hoje, Joseilton Cardoso enfrenta o júri popular, em sessão da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.
 
Em decisão do dia 16 de agosto de 2019, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Juri, Carlos Alberto Garcete, que não levou processo ao júri popular, aplicando o artigo 415 do Código Penal (a competência do Tribunal do Júri é para julgar crimes contra a vida. Se não há crime, não há competência do júri e o juiz deve absolver).
 
A decisão foi baseada nas provas colhidas no decorrer do processo apontam que Joseilton agiu em legítima defesa. Cinco testemunhas que presenciaram a briga relataram que o agente estava &39;&39;apanhando muito&39;&39; quando efeituou o disparo que atingiu Adilson.
 
O advogado da família, porém, recorreu da decisão e o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) determinou que o agente penal fosse submetido a julgamento.
 
O advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que representa o agente penal, disse que a tese será a mesma, a de legítima defesa. “Entendemos o inconformismo da família do falecido, mas as provas caminharam para isso”, disse. “Infelizmente meu cliente estava naquele dia no lugar errado e se encontrou com a pessoa errada, alcoolizada, e infelizmente o desfecho foi esse”.


› FONTE: CAMPO GRANDE NEWS