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Mulher pode ter sido torturada antes de ser morta

Publicado em 08/02/2022 Editoria: Polícia


O corpo de Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, 22 anos, estrangulada até a morte pelo esposo, o sargento da Aeronáutica Tamerson Ribeiro Lima de Souza, 31 anos, apresentava marcas de queimaduras. O militar está preso e deve passar por audiência de custódia nesta manhã no Fórum.
 
Conforme o auto de prisão em flagrante, após a vítima ser identificada no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), foi informado de que a possível causa da morte seria asfixia por estrangulamento. Além de estar com uma fratura no braço e o pescoço quebrado, a vítima tinha ferimentos, principalmente nas pernas, parecidas com queimaduras de ponta de cigarro.
 
O corpo foi encontrado pelo funcionário de uma fazenda, no matagal ao lado da porteira de entrada de uma propriedade rural, no Km 372 da BR-060. Ela não portava documentos e foi identificada depois.
 
Conforme investigado por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações), Tamerson deixou o corpo da mulher no porta-malas do carro por quase três dias antes de desová-lo à margem da BR-060, em Campo Grande. A jovem foi assassinada na madrugada de sexta-feira (4) e o cadáver abandonado na rodovia no último domingo (6), horas antes de ser encontrado.
 
De acordo com a delegada Maíra Pacheco, os dois moravam na mesma casa e criavam uma menina e 4 anos, filha só de Natalin, mas que havia sido registrada por Tamerson.


› FONTE: CAMPO GRANDE NEWS