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Malcom sai do banco para decidir final do futebol nas Olimpíadas

Publicado em 07/08/2021 Editoria: Esporte


Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Impetuoso, atacante mudou a cara da partida e fez o gol que deu a segunda medalha de ouro da Seleção Brasileira na história das Olimpíadas
 
Malcom passou 90 minutos à espera de uma oportunidade. Quando André Jardine o chamou, ao fim do tempo regulamentar, o atacante não teve dúvidas: estava ali, diante dele, a chance de entrar na história da Seleção Brasileira.
 
Já na prorrogação, com a partida empatada em 1 a 1, o atacante recebeu lançamento de Antony. Não foi um passe dos mais fáceis, mas ele acreditou e ganhou na corrida de Vallejo, botou na frente e tirou do goleiro, para estufar a rede. Nascia ali, na perna esquerda de Malcom, o segundo ouro olímpico do Brasil.
 
"A gente sabia que ia ser um jogo truncado do começo ao fim, mas a gente sabia da nossa qualidade e que quem tivesse no banco ia entrar e fazer a diferença. Hoje eu fui coroado, mas poderia ser outro. Pode entrar, sair, a gente tem um método de trabalho e a gente fez por merecer esse ouro", disse um Malcom modesto após o título.
 
Fundamental na vitória por 2 a 1 que garantiu a conquista dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Malcom poderia não estar no grupo da Seleção Brasileira. Ele foi, literalmente, o último a chegar ao Japão. Na lista inicial, o atacante não havia sido liberado pelo Zenit. Mas, com a lesão de Douglas Augusto, viu a oportunidade de manifestar seu desejo ao clube e pedir pela liberação. Mal sabia ele que isso seria decisivo para que escrevesse o seu nome na história do futebol.
 
O gol de Malcom na final contra a Espanha foi o único dele em toda a competição. O atacante não foi titular em nenhum jogo, mas foi fundamental, como uma das principais opções do técnico André Jardine ao longo do torneio. Diante da Espanha, ele foi o primeiro jogador a entrar em campo, no início da prorrogação. E fez de tudo para aproveitar a oportunidade.
 
"A gente sabia da dificuldade da Espanha, da capacidade deles. Eles têm muita calma, e jogar sem a bola é muito difícil, ainda mais contra eles, que têm qualidade para atacar, pressionar rápido", analisou, antes de falar sobre o sentimento de dever cumprido após o ouro:
 
"É uma sensação única. Primeiro, agradecer a todos pelo esforço, por insistir em mim. A única coisa que eu tenho é agradecer todo o apoio, a nossa família, nos assistindo do Brasil, nos incentivando, nos apoiando. A todo o povo brasileiro... A gente merece".
 
Neste sábado (7), o Brasil derrotou a Espanha por 2 a 1, com gols de Matheus Cunha e Malcom, e garantiu a medalha de ouro no futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a segunda de sua história.
 


› FONTE: CBF