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Prévia da inflação acelera e registra maior nível desde junho de 2018

Publicado em 22/12/2020 Editoria: Brasil


Frutas ficaram mais caras em dezembro (3,62%) (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Frutas ficaram mais caras em dezembro (3,62%) (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A prévia da inflação atingiu o maior nível em 30 meses, de acordo com o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (22). 
 
 
 
O indicador apresentou alta de 1,06%, novamente pressionado pelo aumento nos preços dos alimentos e bebidas. Em junho de 2018, a variação mensal chegou a 1,11%.
 
 
 
Com isso, o índice fechou 2020 com aumento de 4,23%, o maior acumulado do ano desde 2016 (6,58%). Em 2019, o acumulado do IPCA-15 foi de 3,91%.
 
 
 
Vale ressaltar que o indicador de dezembro foi 0,25 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,81%). Já o IPCA-E (acumulado trimestral do IPCA-15) dos últimos três meses de 2020 foi de 2,84%.
 
 
 
Pesou no bolso
 
 
 
Os itens que mais pesaram mais no bolso do consumidor foram as carnes (5,53%), o arroz (4,96%) e frutas (3,62%). A batata-inglesa (17,96%) e o óleo de soja (7,00%) também subiram de preço na prévia da inflação de dezembro, mas apresentaram desaceleração na comparação com novembro, quando registraram altas de 33,37% e 14,85%, respectivamente. Entre as quedas no grupo, os destaques foram o tomate (-4,68%), o alho (-2,49%) e o leite longa vida (-0,74%).
 
 
 
Dentre os grupos pesquisados, apenas Vestuário apresentou queda em dezembro: -0,44%.
 
A maior variação (2%) e o maior impacto (0,42%) ficaram, novamente, com o grupo Alimentação e bebidas, que encerrou o ano com alta acumulada de 14,36%, a maior para um ano desde 2002, quando registrou 18,11%.
 
 
 
Outros itens que contribuíram para a aceleração da prévia da inflação vieram do grupo Habitação, que teve a segunda maior variação (0,15%), contribuindo 0,23% no índice de dezembro. A principal influência veio da alta na energia elétrica (4,08%), puxada pela volta da bandeira vermelha. 
 
 
 
As taxas de água e esgoto (3,04%) também pesaram no bolso do consumidor.
 
 
 
O aumento dos preços dos itens de transportes também pesou para o brasileiro em dezembro. Os principais produtos que ficaram mais caros foram as passagens aéreas (28,31%), gasolina (2,19%) e o etanol (4,08%).
 
 
 
Conforme o IBGE, todas as regiões pesquisadas apresentaram alta, sendo o menor resultado registrado por Brasília (0,65%), principalmente em função da queda de 0,62% nos preços da gasolina, e o maior em Porto Alegre (1,53%), por conta das altas em energia elétrica (6,05%) e carnes (6,89%).


› FONTE: r7