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Aumento da covid em MS tem de ser "debitado da conta da população"

Publicado em 12/06/2020 Editoria: Saúde


Secretário de Saúde avalia que população não está sendo colaborativa no cumprimento do isolamento social
 
O aumento exponencial de casos do novo coronavírus (covid-19) é débito que deve ser retirado da conta da população, segundo avaliação do secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resede, que criticou a falta de colaboração no cumprimentos medidas sanitárias de isolamento social.
 
Ontem, o boletim da SES (Secretaria Estadual de saúde) registrou mais 256 casos confirmados da doença em 24h, totalizando 2.853 positivos para a doença. Destes, 126 são de residentes em Campo Grande. O Estado soma 28 mortes em decorrência da covid-19.
 
“O que pode ser feito, nós estamos fazendo, mas o principal débito nesse crescimento tem que ser colocado na população, que não é colaborativa”, criticou Resende.
 
Dados do site In Loco relatados até ontem indicam taxa de isolamento no Estado de 41,8%, abaixo do mínimo preconizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que é de 60%. O resultado está entre os cinco piores do país.
 
Resende também citou a dificuldade de entendimento sobre a flexibilização, no que chamou de “guerra entre os setores da economia e saúde” e que será refletido nos índices de confirmações futuras. “Essa flexibilização é desmensurada e vamos pagar preço por isso”.
 
Questionado sobre a necessidade de intervenção do governo do Estado para unificações ações sanitárias, o secretário disse que prefeituras têm autonomia de decisão e que desde o começo cada um agiu conforme considerou necessário.
 
“Naquela época, se não houve chamamento para definição conjunta, agora, acredito que é tardio, cada um pese sua responsabilidade de fechar ou não”. Mesmo com avaliação pessimista, diz que pretende tratar do assunto com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja.
 
O foco de preocupação é a região da Grande Dourados, que concentra o maior número de casos notificados da doença e, de acordo com o secretário, as prefeituras precisam rever as medidas de flexibilização adotadas. 
 


› FONTE: Campo Grande News