Flagrado com droga se vangloria: “vou fumar maconha e ter celular"
      Publicado em 27/05/2020
      Editoria: Polícia
      
	
	
	
	Flagrante de tráfico de drogas foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Caarapó. (Foto: Malaquias Batista)
	Com o ápice da safra da maconha no Paraguai, as rodovias de Mato Grosso do Sul seguem escoando a produção do País vizinho, num enredo de carros lotados de droga e sob a condução de jovens, à espera de ganho de R$ 10 mil ou tranquilo em ir para o presídio, sob alegação de que vai “fumar maconha e ter celular à vontade”.
	 
	Micael Lima dos Santos, 18 anos, foi preso ontem à tarde na BR-163, em Caarapó. Após denúncia anônima sobre um Fiesta, com placas de Brasília, lotado de drogas, a PM (Polícia Militar) localizou o veículo no distrito de Nova América. No carro, foram encontrados vários tabletes de maconha e skunk (super maconha).
	 
	Durante o registro do Boletim de Ocorrência, o preso se identificou como “disciplina geral” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Naviraí e disse que seria autor de vários crimes. O telefone dele tocava constantemente e ele se vangloriou dizendo que se caísse na mão da juíza estava de boa, “ela é uma mãe”.
	 
	 E prosseguiu: “Mas se eu ficar preso, vou fumar maconha e ter celular à vontade lá no raio 2”. O Boletim de Ocorrência não informou a quantidade de droga apreendida.
	 
	Maconha, fuga e R$ 10 mil – Na MS-162, no sentido a Sidrolândia,  foi preso Edivandro Roque Andrade, 20 anos. Ele conduzia um Tucson e fugiu de abordagem policial. Após percorrer cinco quilômetros em fuga, parou o veículo e se entregou.
	 
	Foram apreendidos 381 quilos de drogas, sendo 250 quilos de maconha e 131 de skunk. O preso disse que levaria a maconha de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, até Rondonópolis (Mato Grosso).
	 
	O pagamento seria de R$ 10 mil. Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado na Polícia Civil de Sidrolândia, Edivandro contou que é dono do veículo, adquirido anteriormente com dinheiro do tráfico, mas que o financiamento estava em atraso. 
	    
		› FONTE: Campo Grande News