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Estudos de campo comprovam eficiência da CoronaVac, diz Dimas Covas

Publicado em 09/04/2021 Editoria: Brasil


Estudos de campo no Brasil e em outros países têm comprovado o que o Instituto Butantan já sabia com os estudos clínicos da CoronaVac: que a vacina contra a Covid-19 produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac é eficiente. Foi isso que o presidente do Butantan, Dimas Covas, afirmou na manhã desta quarta (7), durante a entrega de um novo lote de 1 milhão de doses da vacina ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
 
“As pesquisas de campo estão comprovando a eficiência da vacina, assim como foi determinada a eficácia pelos estudos clínicos. Elas corroboram o que já se sabia com os resultados iniciais do estudo clínico de fase 3”, explicou Dimas, ao lado do governador de São Paulo, João Doria, e do secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
 
Nesta semana, foram divulgados os resultados preliminares de uma pesquisa sobre o impacto da CoronaVac em mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus que tiveram diagnóstico confirmado de Covid-19. A análise comprovou que a vacina tem 50% de eficácia contra a variante P.1 do novo coronavírus 14 dias após a aplicação da primeira dose.
 
O estudo é realizado pelo grupo Vebra Covid-19, que reúne pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, Secretaria de Saúde do Amazonas e de São Paulo e secretarias municipais de Saúde de Manaus e São Paulo, apoiados pela Organização Panamericana de Saúde.
 
“Se após a primeira dose a eficácia é 50%, espera-se que após a segunda dose esse percentual suba substancialmente”, apontou Dimas, lembrando ainda de um estudo do Chile, onde a CoronaVac também está sendo aplicada na população, que apontam uma diminuição na internação e nos óbitos de pessoas com mais de 70 anos.
 
ButanVac
 
Durante o evento de entrega do novo lote de vacinas, Dimas Covas também falou sobre o andamento do processo de aprovação, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da ButanVac, vacina do Butantan que será produzida integralmente no Brasil e é resultado de uma parceria internacional com a organização PATH Center for Vaccine Innovation and Access, a Icahn School of Medicine no Mount Sinai em Nova York e a Universidade do Texas em Austin.
 
O presidente do Butantan informou que o Instituto está próximo de apresentar o protocolo de estudo clínico à Anvisa, o que deve acontecer até o final desta semana. “Do ponto de vista prático, já estamos organizando o estudo clínico, que será feito em tempo recorde no Brasil. Isso nos permite ter uma perspectiva de submeter todos os documentos de resultados do estudo clínico até o meio do ano”, assinalou Dimas. Se o processo acontecer conforme o previsto, existe uma “possibilidade real de termos uma nova vacina no segundo semestre deste ano”, completou o presidente do Butantan.
 
 
Envios da CoronaVac
 
O envio de 1 milhão de doses desta quarta eleva a 38,2 milhões de doses da vacina contra Covid-19 o total já encaminhado pelo Butantan ao PNI. O volume faz parte do primeiro contrato firmado entre Instituto e Ministério da Saúde para a produção de 46 milhões de doses, que será finalizado até o 30/4. Os envios do segundo contrato, para a produção de 54 milhões de doses, serão feitos até 30/8.
 
Em janeiro, foram entregues 8,7 milhões de doses da CoronaVac ao PNI; em fevereiro, foram 4,8 milhões; em março, 22,7 milhões; e em abril, até o momento, 2 milhões de doses.
 
Entregas da CoronaVac ao Ministério da Saúde:
 
17/1 – 6 milhões
 
22/1 – 900 mil
 
29/1 – 1,8 milhão
 
5/2 – 1,1 milhão
 
23/2 – 1,2 milhão
 
24/2 – 900 mil
 
25/2 – 453 mil
 
26/2 – 600 mil
 
28/2 – 600 mil
 
3/3 – 900 mil
 
8/3 – 1,7 milhão
 
10/3 – 1,2 milhão
 
15/3 – 3,3 milhões
 
17/3 – 2 milhões
 
19/3 – 2 milhões
 
22/3 – 1 milhão
 
24/3 – 2,2 milhões
 
29/3 – 5 milhões
 
31/03 – 3,4 milhões
 
05/04 – 1 milhão
 
07/04 – 1 milhão
 
TOTAL: 38,2 MILHÕES
 


› FONTE: Instituto Butantan