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Butantan alcança a marca de 50 milhões de doses da CoronaVac enviadas ao Ministério da Saúde

Publicado em 16/06/2021 Editoria: Brasil


Com o envio ao Ministério da Saúde de um novo carregamento de 1 milhão de doses de CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o instituto alcança a marca de 50,012 milhões de doses entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A nova entrega foi feita na manhã desta quarta (16).
 
Acompanharam a saída das doses o governador de São Paulo, João Doria, o secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a coordenadora geral do Programa Estadual de Imunização, Regiane Cardoso de Paula.
 
O envio desta quarta faz parte do lote de doses da CoronaVac produzidas com matéria-prima recebida da China em 25/05 – foram 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), suficientes para a produção de 5 milhões de doses. A previsão é que um novo carregamento de 6 mil litros de IFA chegue no Brasil a partir de 28/06, permitindo a produção de mais 10 milhões de doses.
 
As vacinas que o Butantan tem enviado ao Ministério da Saúde nos últimos dias fazem parte do segundo contrato firmado entre Butantan e PNI, para o fornecimento de 54 milhões de doses. O primeiro contrato, de 46 milhões de doses, já foi concluído.
 
Em coletiva de imprensa durante a saída das doses, Dimas Covas voltou a ressaltar a eficácia da CoronaVac. Ao falar dos ensaios clínicos de fase 3 da vacina, o presidente do Butantan assinalou que as pesquisas reafirmam tudo que já foi anunciado anteriormente sobre o imunizante. “Os resultados são muito bons e confirmam que a vacina tem demonstrado na prática que é muito eficiente. Uma vacina de elevado perfil e comparável a qualquer outra”, comentou.
 
Um estudo divulgado em abril por cientistas do Butantan e colaboradores indica que a eficácia global da CoronaVac pode chegar a 62,3% caso o intervalo entre as duas doses seja igual ou superior a 21 dias. O artigo, cujos dados se baseiam no estudo clínico de fase 3 feito no Brasil, foi divulgado na plataforma de preprints da revista The Lancet e ainda está em processo de revisão por pares.