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Covid é uma das hipótese para morte de caminhoneiro, investiga polícia

Publicado em 25/05/2021 Editoria: Região


Morador de São Paulo, corpo de José Carlos será levado para o Imol (Foto: Henrique Kawaminami)

Morador de São Paulo, corpo de José Carlos será levado para o Imol (Foto: Henrique Kawaminami)

Segundo o delegado Reis Belo, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, não havia marcas de violência no local
 
O corpo do caminhoneiro José Carlos Leite, 53 anos, encontrado dentro da cabine do caminhão (com placa de Osvaldo Cruz - SP), na manhã desta terça-feira (25), no pátio do Posto de Combustíveis Pinhalzinho, na região do Bairro Moreninhas, em Campo Grande, foi levado ao Imol  (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico. Uma das hipóteses para a morte é covid.
 
Segundo o delegado Reis Belo, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, não havia marcas de violência no corpo, o caminhão estava fechado por dentro, quando ele foi encontrado morto e o fato será registrado como morte a esclarecer.
 
O que se sabe, segundo a polícia, é que José Carlos viajou indisposto, não quis jantar ontem à noite e apresentava sintomas de resfriado, tomando medicamento para gripe. Também não é descartada a suspeita de covid. “O Imol é que vai apontar a causa da morte”, disse a autoridade policial.
 
Caso - Segundo o companheiro de viagem de José Carlos, Antônio Aparecido de Oliveira, 49 anos, os dois saíram ontem de manhã de Lucélia (SP), cada um em uma carreta, e chegaram à noite na capital sul-mato-grossense. A ideia era seguir viagem nesta manhã para Corumbá, onde iriam carregar minério. Na sequência, os caminhoneiros iriam para Itutinga, Minas Gerais.
 
Antônio disse que o amigo estava muito gripado, tossindo bastante e ontem não quis jantar. “A gente trabalhava juntos havia 8 meses. Essa é a primeira vez que passo por isso. Se tivesse visto ele passando mal, poderia ter ajudado”, lamentou o colega que está na profissão há 25 anos.
 
José Carlos, era morador de Lucélia, deixou dois filhos e esposa, conforme o colega. A empresa onde o caminhoneiro trabalhava já foi acionada. Como o caso aconteceu na BR-163, a CCR MSVia, concessionária que administra a rodovia, também foi chamada para atender a ocorrência. 
 


› FONTE: Campo Grande News