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Polícia Civil encontra carro que atropelou e matou ciclista em SP

Publicado em 10/11/2020 Editoria: Polícia


Marina Kohler Harkot, de 28 anos, pedalava na Avenida Paulo VI no domingo (8). Investigadores tentam localizar motorista responsável pelo crime, que já foi identificado.

Marina Kohler Harkot, de 28 anos, pedalava na Avenida Paulo VI no domingo (8). Investigadores tentam localizar motorista responsável pelo crime, que já foi identificado.

A Polícia Civil encontrou, no Centro de São Paulo, o carro que atropelou e matou a cicloativista Marina Kohler Harkot. O acidente aconteceu na região do Sumaré, na Zona Oeste, no domingo (8).
 
O carro foi levado para a delegacia na madrugada desta terça-feira (10). O homem que consta como dono do veículo foi identificado, mas alegou que o carro foi vendido em 2017 -- informação confirmada pelas investigações.
 
Assim como o atual proprietário do veículo, a placa é de Inconfidentes, cidade de Minas Gerais. A expectativa da polícia é que o motorista se apresente nesta semana, mas, por causa da lei eleitoral, eleitores não podem ser presos a partir de cinco dias antes das eleições, que acontecem neste domingo (15).
 
Homenagem
Ativistas e colegas homenagearam Marina Harkot, nesta segunda-feira (9). Eles escreveram frases nas avenidas Paulo VI, onde o atropelamento aconteceu, e Sumaré. Marina tinha 28 anos.
 
Além das frases no asfalto, os ativistas fizeram um protesto, no domingo (8), em diversos pontos da cidade pedindo justiça pela jovem e mais segurança no trânsito.
 
Os manifestantes foram de bicicleta até a Avenida Pacaembu, onde o corpo da jovem estava sendo velada pela família, e fizeram uma homenagem para a jovem na porta, com muitas palmas.
 
Emocionados, os familiares de Marina saíram na sacada do imóvel e agradeceram o apoio. A mãe de Marina chorou e disse que a família está "totalmente despedaçada" com a tragédia.
 
O corpo de Marina foi enterrado nesta segunda (9) em Niterói, no Rio de Janeiro.
 
Acidente
O atropelamento de Marina foi presenciado por uma policial militar de folga, que circulava pela região. Ela anotou a placa do veículo e acionou o socorro. O caso é investigado pelo 14° Distrito Policial, em Pinheiros.
 
A velocidade da Avenida Paulo VI, onde o acidente ocorreu, é de 50km/h e possui quatro faixas. A vítima estava na última, próxima ao parapeito.
 
A jovem cicloativista tinha a bicicleta como principal meio de transporte e era pesquisadora de mobilidade urbana. Atuou no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito e foi coordenadora da Ciclocidade (Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo).
 


› FONTE: G1