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Setor de serviços cresce e registra 3ª alta em agosto, diz IBGE

Publicado em 14/10/2020 Editoria: Brasil


Setor de serviços cresce e registra 3ª alta em agosto, diz IBGE (Foto: Divulgação)

Setor de serviços cresce e registra 3ª alta em agosto, diz IBGE (Foto: Divulgação)

O volume de serviços cresceu e registrou a terceira alta consecutiva em agosto, de acordo com a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (14).
 
 
 
Apesar das três altas consecutivas, que acumulam alta de 11,2%, o resultado ainda não foi suficiente para recuperar as perdas entre fevereiro e maio (-19,8%).
 
 
 
Houve crescimento de 2,9% em agosto frente a julho, influenciado por resultados positivos em quatro das cinco atividades pesquisadas.
 
 
 
Os destaques foram para serviços prestados às famílias (33,3%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,9%). Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e de outros serviços (0,8%). 
 
 
 
O único resultado negativo em agosto ficou com os serviços de informação e comunicação (-1,4%). 
 
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, afirma que caminho é longo para retomada de patamar pré-pandemia.
 
 
 
“Passados os meses mais críticos da pandemia, em março e abril, a atividade de serviços prestados às famílias registrou as três maiores taxas de toda série histórica: 33,3% em agosto, 14,4% em junho, e 13,8% em maio. Mas mesmo com esses recordes, ainda está muito distante de recuperar as perdas de março e abril, tamanha a queda. Para que os serviços prestados às famílias voltem ao patamar de fevereiro, ainda precisam crescer 72,2%”, diz Lobo.
 
 
 
O setor acumula perda de 9% de janeiro a agosto deste ano e de 5,3% nos últimos 12 meses. 
 
 
 
Comparação com o ano anterior
 
 
 
O volume de serviços registrou queda de 10% em comparação a agosto de 2019. Segundo o IBGE, houve quedas em quatro das cinco atividades. 
 
 
 
Os serviços prestados às famílias (-43,8%), os serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,0%) e os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-8,5%) foram as principais influências negativas sobre o volume total de serviços.
 
 
 
Também em queda frente a agosto de 2019, mas com menor impacto no índice geral, os serviços de informação e comunicação (-4,0%) mostraram perdas nas empresas que atuam nos ramos de consultoria em tecnologia da informação; telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; e atividades de exibição cinematográfica.
 
 
 
A única contribuição positiva veio de outros serviços (7,2%), impulsionado, sobretudo, pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de administração de bolsas e mercados de balcão organizados; corretoras de títulos e valores mobiliários; e atividades de administração de fundos por contrato ou comissão.
 


› FONTE: r7